
Érica Sá
É musicista e percussionista com uma formação sólida e diversificada na área de música. Concluiu seu Mestrado em Música pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 2019, obteve a Especialização no Conservatoire de Strasbourg na classe do professor Emmanuel Séjourné, na França, em 2014, e sua graduação em Percussão pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) em 2010.
Atualmente, é percussionista da Orquestra Afrosinfônica e atua como instrutora de percussão no Neojiba, onde contribui para o desenvolvimento musical de jovens talentos desde 2019. De 2016 a 2019, integrou o naipe de percussão da Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo na qual, nos anos de 2017 e 2018, atuou também como solista. De 2003 a 2010 foi integrante do Grupo de Percussão da UFBA com o qual, além de participar da gravação de CD e DVD, realizou em 2007 uma turnê nacional em 75 cidades pelo projeto Sonora Brasil – SESC. Em 2010 foi marimbista e vibrafonista do concerto Mães D ́Água – Yèyé Omó Ejá que levou ao palco do Teatro Castro Alves o encontro de sete grandes intérpretes negras da Música Popular Brasileira. Com o Duo Sá-Cramento, um dos seus trabalhos de música instrumental junto ao percussionista Aquim Sacramento, tem atuado em diversos festivais nacionais de música, dentre eles o REC-PE em Recife e o FIMUCA em Camaçari.
Sua experiência docente inclui passagens como professora de percussão e bateria em diversas instituições, como a Universidade Federal da Bahia, Instituto de Cegos da Bahia e a Escola de Música Gabriel Camargo. Foi também professora de Percussão Sinfônica no projeto Ponte para as Comunidades, no Festival Recôncavo Instrumental em 2023 e na terceira edição do Festival de Música de Itabaiana, em Sergipe, no ano de 2024. Além disso, teve a oportunidade de atuar como professora visitante no Festival de Música Instrumental da Bahia e realizar Oficinas em algumas edições do Festival Internacional de Percussão 2 de Julho.
Como percussionista convidada, já tocou com diversas orquestras, incluindo a Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Sinfônica da Bahia, Orquestra Sinfônica da UFBA (atuou como solista em 2022), Orquestra Sinfônica Popular de Camaçari, a Orquestra Filarmônica da Bahia, a Orquestra de Câmara de Salvador, a Camerata Sesi, a Orquestra de Ópera do Espírito Santo e a Orquestra Neojiba.
Na área de música popular, além de ter integrado a banda Timbaladies, projeto idealizado por Carlinhos Brown, já se apresentou ao lado de diversos artistas da cena baiana em diferentes trabalhos. Dentre eles estão a banda Negra Cor, Jam Delas, o Grupo Chita Fina, Grupo Botequim, Maira Lins, Samba das
Cumades, Três na Folia, Banda Geleia Solar, Iúna Falcão, Aiace, Lilica Rocha, Monique Nascimento, Théo Charles, dentre outros. Em 2023, participou da banda base do projeto Elas à Frente, com direção musical de Manuela Rodrigues, que levou ao palco diversas artistas da cena baiana dentre elas: Daniela Mercury, Sued Nunes, Aila Menezes, Slam das Minas e Banda Didá.
Gravou faixas, singles e discos de diferentes artistas como: Orquestra Afrosinfônica, Baiana System, Grupo Ofá, Grupo de Percussão da UFBA, Grupo Botequim, Lis Brasil, dentre outros.
Além da prática musical, é autora de trabalhos publicados em anais de eventos acadêmicos. Destaca "Percussão múltipla solo na música popular: arranjo da canção Cordeiro de Nanã", apresentado no II Congresso Brasileiro de Percussão em 2019 em Belo Horizonte; e "Incorporando polirritmias através da prática de ritmos afro-brasileiros", apresentado no XXVIII Congresso da ANPPOM em 2018 em Manaus.
Com um forte compromisso com a educação musical e a promoção da cultura instrumental, busca constantemente novas formas de expressão artística e colaboração. Está aberta a oportunidades que lhe permitam compartilhar seu conhecimento e paixão pela música. É endorse da marca New Groove.
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