Roberto Vally

Com a propensão de Roberto para aprender a tocar baixo elétrico, ele se juntou a várias bandas do bairro. Tocando em bailes de igreja, festas de bairro e eventos, Roberto se tornou oficialmente "profissional" aos 11 anos — daí o início de sua longa e magistral carreira como baixista e compositor de renome mundial.

Com seus anos de formação passados na cidade de Nova York, os talentos musicais de Roberto foram altamente enriquecidos pela profunda exposição a vastos estilos musicais. Música clássica, jazz, latina, funk, rock, hip-hop, pop e soul tornaram-se parte integrante de sua paleta musical. Anos viajando e se apresentando com artistas notáveis ao redor do mundo tornaram o repertório já amplo de Roberto de uma magnitude extraordinária. A combinação de seu groove inato, musicalidade, destreza e experiências musicais internacionais fazem de Roberto um virtuoso do baixo de classe mundial e, como muitos podem atestar, com um coração tão grande quanto seu contrabaixo de 200 anos!

Roberto foi homenageado com o Prêmio de Honra Musical de sua escola. Era evidente que Roberto estava destinado a seguir uma educação focada em música. De 1974 a 1978, frequentou a lendária High School of Music and Art, em Nova York, retratada em "Fama" (filme de 1980). Dando continuidade à sua formação em teoria musical e contrabaixo clássico, frequentou a aclamada Julliard School de 1976 a 1978. Lá, teve como mentor o renomado professor e contrabaixista clássico Homer Mensch.

Anos aprimorando suas habilidades de performance ao vivo realmente valeram a pena quando ele fez um teste com o Spyro Gyra. Entre 1987 e 1988, Roberto excursionou e gravou com o Spyro Gyra, apresentando-se em mais de 150 shows nos EUA e ao redor do mundo. Com o Spyro Gyra, gravou "Stories Without Words", que é até hoje um dos álbuns mais populares do grupo. Roberto continuou em turnê em 1990, quando se juntou a Michael Franks em sua turnê Blue Pacific, levando-o novamente a uma turnê mundial.

Rumo ao Oeste. Enquanto Roberto estava em turnê com Michael Franks, ele deu um salto de fé e convidou Bobby Caldwell para um dos shows com Michael na Califórnia. Como o destino quis, Bobby apareceu e imediatamente convidou Roberto para se juntar à sua banda. Então, em 1991, ele se mudou para Los Angeles e começou a ensaiar com Bobby. Até hoje, Roberto toca com Bobby há impressionantes 29 anos!

Em 1993, ele subiu ao palco com Randy Crawford como baixista, mas seu comportamento habilidoso e musicalidade impressionante levaram Randy a nomeá-lo Diretor Musical, onde liderou turnês pelos EUA, Europa, Ásia, África e Austrália por mais de 15 anos.

Desde que se mudou para Los Angeles, Roberto se apresentou e/ou gravou com os seguintes artistas: George Benson, Christopher Cross, Jeffrey Osborne, Bob James, Al Jareau, Hillary Duff, Diane Schuur, David Benoit, Boz Scaggs, Kirk Whalum, Bobby Caldwell, Patti Austin, Arturo Sandoval, Larry Carlton, Marion Meadows, Jeff Golub, Peter White, Norman Brown, Paul Brown, Boney James, Ric Braun, Michael Lington, Richard Elliot, Joan Sebastian, Johnny Rivers, Euge Groove, Eric Darius, Anna Barbara, Alvaro Torres, Los Trio, Ricardo Arjona, Nils, Banda Blanca. Ele também compôs e coescreveu canções que foram gravadas e interpretadas pelos seguintes artistas: David Benoit, Bob James, Carol Albert, Marion Meadows, Larry Carlton, Najee, Justin Young, Patti Austin, Boney James, Randy Crawford, Kirk Whalum, Michael Lington, Ric Braun, Richard Elliot, Nils, Ken Navaro, Jeff Kashiwa e Euge Groove, entre muitos outros.

A carreira musical de Roberto abrange décadas, gêneros e nações. Continua sendo um trabalho em andamento.