Prince Diabaté
Prince Diabaté vem de uma proeminente família Malinke da Guiné, África Ocidental. Aprendeu sua arte com seu pai, Djéli Sory Diabaté. Rompendo com a tradição, Djéli Sory também ensinou a mãe de Prince a tocar kora e o menino se tornou um iniciante excepcionalmente precoce ao acompanhar seus pais em seus shows pela África Ocidental. Aos nove anos chamou a atenção do ex-presidente da Guiné, o falecido Ahmed Sekou Touré, que o matriculou na escola nacional de música.
Considerado um dos principais tocadores de kora de sua geração, o Prince Diabaté traz não apenas o domínio total sobre sua tradição ancestral, mas o compromisso de renová-la por meio de novas ideias e trocas com músicos de várias culturas. Seus anos nos EUA produziram colaborações com artistas e grupos tão diversos quanto a Orquestra Sinfônica do Novo México, Adam del Monte (Flamenco), Paul Livingstone (sitar) e os vencedores do Grammy Ozomatli (Hip-Hop/rock latino). O griot musicalmente aventureiro incorporou reggae, rap e blues em seu trabalho e ultimamente adaptou a música do povo Wassolou ao seu repertório, que ele toca autodidata no kamelen n'goni. O resultado é inteiramente sua própria criação: uma nova e poderosa marca da música manden do século XXI, que permanece fortemente enraizada em códigos e referências tradicionais. Atualmente baseado na França, ele produziu três álbuns de estúdio com um quarto com lançamento previsto para setembro de 2022.